A Operação Mig tem a participação de 65 policiais federais que executam 9 mandados de prisão e 10 de busca e apreensão nos municípios gaúchos de Pelotas, Ronda Alta, Planalto, Constantina e Três Palmeiras, e em Chapecó.

O inquérito policial apurou que o crime foi minuciosamente planejado, tanto para garantir a execução da vítima quanto para prejudicar a investigação. A

menos uma testemunha do crime teria participado da ação, com o objetivo de atrair a vítima e, posteriormente, fornecer informações desconexas aos policiais.

A investigação indica que dois “matadores” que atuam no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina foram contratados por pelo menos quatro indígenas da região para realizar a execução, motivada pela disputa pela liderança, dinheiro oriundo de arrendamento de terras indígenas e vingança.

Durante os dois anos de investigação, diversas diligências foram realizadas, inclusive a reconstituição do crime, oitiva de aproximadamente 60 pessoas, perícias e troca de informações com a Polícia Civil do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.

A ação realizada na data de hoje tem por objetivo confirmar a participação dos investigados no homicídio e acrescentar novos elementos às informações já coletadas.

A Operação tem o apoio das polícias Militar e Civil do estado de Santa Catarina.

Será concedida entrevista coletiva às 10 horas de hoje (26/11), na sede da Delegacia de Polícia Federal em Passo Fundo

Fonte: Comunicação Social da Polícia Federal no Rio Grande do Sul