01/12/2019 15h43 - Atualizado 01/12/2019 15h43

Nove pessoas morrem pisoteados e sete ficam feridos após tumulto em baile de Funk

Por Destaques

Policiais do 16º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M) realizavam Operação Pancadão na região de Paraisópolis, quando dois homens em uma motocicleta teriam atirado contra os agentes.

A dupla fugiu em direção ao baile funk, ainda efetuando disparos, segundo a polícia, e causou tumulto entre os frequentadores do evento.

A Operação Pancadão tem sido periodicamente realizada em toda a capital “para garantir o direito de ir e vir do cidadão e impedir a perturbação do sossego, fiscalizando a emissão ruídos proveniente de veículos”, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública.

Segundo a polícia, equipes da Força Tática, ao chegarem para apoiar a ação em Paraisópolis, levaram pedradas e garrafadas. Os policiais, então, revidaram com munições químicas para dispersão – e, de acordo com informações da polícia, alguém no meio da multidão disparou um tiro e houve correria.

Durante a confusão, pessoas foram pisoteadas e levadas em estado grave ao Pronto Socorro do Campo Limpo.

Segundo a Polícia Civil, nove pessoas morreram e sete ficaram feridas. Duas viaturas da PM foram depredadas.

O delegado Emiliano da Silva Neto, do 89º DP, afirmou que todas as vítimas morreram pisoteadas e que ninguém foi vítima de disparos. “Policiais militares pararam duas pessoas em uma moto.

Eles entraram onde estava ocorrendo a festa e continuaram atirando nos policiais.

Em decorrência desse tiroteio, houve um efeito manada, teve uma viela com escadaria, e as pessoas pisotearam umas nas outras”, disse ele. “Nove morreram. Todas elas estão com graves lesões de pisoteio, não tem nada de perfuração ou alguém atingido por projétil de arma de fogo”.

Uma adolescente de 17 anos, ferida durante a confusão, descreveu o momento em que foi atingida. “Eu não sei o que aconteceu, só vi correria, e várias viaturas fecharam a gente.

Minha amiga caiu, e eu abaixei pra ajudá-la”, disse. “Quando me levantei, um policial me deu uma garrafada na cabeça. Os policiais falaram que era pra colocar a mão na cabeça”, relata.

Segundo a mãe da vítima, a polícia teria preparado uma emboscada contra os adolescentes que estavam no baile.

  Fonte G1.

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