Quando a luz ainda não amanhecia sobre o Oeste, Aury Bodanese já nascia para a história.

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E agora, seu caminhar silencioso, firme e de mãos abertas à cooperação, se transforma em cinema — em imagem, memória e respiro. Na noite de ontem, Chapecó não apenas recebeu um evento: acolheu um marco, um gesto que atravessa gerações e reacende valores que insistem em permanecer.

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Foi apresentado oficialmente o projeto do filme “Antes do Nascer do Sol”, obra que mergulha na vida e no legado de Aury Luiz Bodanese, fundador da Cooperalfa e símbolo de uma honestidade tão sólida quanto as raízes que moldaram o Oeste catarinense.

Um evento histórico, desses que não se descreve — se sente.

Mais de vinte, trinta, dezenas de plataformas digitais ecoaram o lançamento pelos estados de MS, SC, PR e RS, enquanto os rostos conhecidos da arte brasileira, Nicola Siri e Isadora Ribeiro, emprestavam brilho ao momento que une cultura, cinema e o espírito cooperativista que Aury plantou.

O filme nasce grande.

Ainda antes de chegar às salas de aula brasileiras, ele ganhará as telas dos cinemas e dos streamings em 2027, ano em que a cidade de Chapecó celebra 110 anos, e a Cooperalfa, 60.

É como se as datas conversassem entre si, como se coincidência fosse apenas outro nome para destino.

E o destino desta obra é imenso.

A partir de agosto de 2028, “Antes do Nascer do Sol” viajará — em silêncio ou em aplauso — até 179 mil escolas, alcançando 47 milhões de estudantes da educação básica.

Uma travessia monumental, fruto de um acordo inédito com governos estaduais, levando não apenas um filme, mas uma semente: a da cooperação, da ética e da dignidade como caminho possível.

Como disse Beatriz Bodanese, filha de Aury, com a firmeza de quem carrega história no sobrenome:

“Queremos mostrar para essa nova geração, que ser honesto vale a pena e que a cooperação autêntica faz crescer o IDH das regiões.”

E ali, na simplicidade verdadeira dessa frase, reside todo o motivo desta obra existir.

O projeto está em fase de captação de recursos, com a roteirização prevista para se concluir no primeiro semestre de 2026.

O elenco, em grande parte já definido, aguarda apenas o momento de respirar Aury, de reviver seus passos, de traduzir em cena algo que não cabe apenas em palavras.

Porque mais do que um filme, é um gesto de gratidão.

É o Oeste Catarinense devolvendo ao país uma história que sempre foi sua.

É o nascer do sol sobre a cooperação — de novo, e de novo, e de novo.

 

Uma obra que promete iluminar.

Antes mesmo que o dia comece.

 

Fonte: Jornal Destaques – jornalista Daniel Prudente

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