“A experiência é que transforma”, afirma Engenheira Florestal, Silvia Valdez
A profissional de Chapecó foi uma das homenageadas pelo CREA/SC na última sexta-feira (23), em Florianópolis.
Evento foi realizado pelo Comitê Mulher da entidade
No universo da sustentabilidade, que passou a ser compreendido por empresas privadas, setor público e entidades, profissionais se destacam na promoção de atividades, práticas e projetos que fazem a diferença ao meio ambiente e sociedade.
A Engenheira Florestal, Mestre em Engenharia Ambiental e diretora da Ambientalis Engenharia de Chapecó, Silvia Valdez há mais de 30 anos atua neste segmento.
Incentivadora de práticas ambientais sustentáveis que inclui o meio ambiente e as pessoas, Silvia foi homenageada pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina (CREA/SC), através do Comitê Mulher alusivo ao Dia Internacional da Mulher na Engenharia, na última sexta-feira (23), em Florianópolis.
Para ela, a homenagem representa o reconhecimento do trabalho desenvolvido na área socioambiental. “Essa generosidade no reconhecimento que eu, e outras engenheiras de Santa Catarina recebemos é carinhoso.
Atualmente, o número de mulheres na engenharia, que era pequeno, mudou, exemplo é a Câmara Técnica de Mulheres presente no CREA”, destaca.
Experiências
Promover a pluralidade e ações com resultados positivos são características presentes na sustentabilidade como, por exemplo, nos projetos de educação ambiental. “As crianças são promotores da sustentabilidade em seu meio, sendo fiscalizadoras das atitudes dos adultos”, frisa Silvia.
Projetos em Santa Catarina, Paraná e no Rio Grande do Sul, orientados pela profissional, já capacitaram mais de 200 mil crianças. “O importante é a própria prática, a ação.
Os conceitos são estruturantes, conceituais, mas a vivência, a experiência é que transforma”, pondera Silvia.
Ao longo de sua trajetória profissional, já orientou projeto em parceira com o Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento (PNUD) da Organização das Nações Unidas (ONU), em atividades de recuperação de áreas degradadas e de conservação dos biomas brasileiros em Terras Indígenas.
Também foi pioneira em estudos ambientais que licenciaram os parques eólicos de Santa Catarina e Rio Grande do Norte.
Conforme a engenheira, uma das grandes conquistas da categoria é a ocupação estratégica dos profissionais em “empresas, universidades e na política. Percebe a mudança no padrão de comportamento dos tomadores de decisão, em especial, nas crianças”, enfatiza.
Parcerias
As boas práticas de sustentabilidade também estão descritas em um Manual de Implementação para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) aos municípios, cuja elaboração foi coordenada e executada por Silvia.
Esse material tem o objetivo de auxiliar e incentivar a adoção de práticas que valorizam o tripé da sustentabilidade.
Nele, estão descritas dicas práticas, enfatizando a necessidade de parcerias ao longo do processo estabelecendo uma conexão entre iniciativa privada e pública.
“Trabalhar localmente sempre foi meu foco. Decodificar, traduzir para o cotidiano as boas práticas de sustentabilidade.
Prefeitos observem as propostas que lhes apresentam e adote-as quando factível ou contribua para se tornar real.
Entidades ampliem suas causas, qualquer que sejam, para abranger questões sociais e ambientais”, destaca a engenheira florestal.
Fonte. Jornalista Édina Pedruzzi Kophal.
Foto Créditos: Assessoria de Imprensa CREA/SC