Polícia Federal investiga suspeita de bebidas adulteradas com metanol em Santa Catarina

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A Polícia Federal, com apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária, realizou uma operação em fábricas de bebidas em Chapecó e Joinville, em Santa Catarina.

O objetivo foi apurar possíveis casos de adulteração com metanol, substância altamente tóxica para consumo humano.

APTI

Durante a fiscalização, agentes recolheram garrafas e lotes inteiros para análise em laboratório.

As investigações buscam identificar se houve uso de insumos proibidos na produção de destilados e rastrear fornecedores e matérias-primas.

O alerta sobre o metanol ganhou força após registros de intoxicações e mortes associadas a bebidas adulteradas em diferentes estados do país.

Especialistas alertam que a ingestão pode provocar mal-estar imediato, cegueira irreversível e até parada cardiorrespiratória.

Entre os sintomas mais comuns estão alterações visuais, dor abdominal intensa, náuseas, vômitos, tontura, confusão mental e suor excessivo.

Como os sinais costumam aparecer horas após o consumo, o diagnóstico costuma ser tardio, dificultando o tratamento.

As autoridades orientam que os consumidores evitem bebidas de origem duvidosa, principalmente destilados vendidos em embalagens suspeitas, sem rótulo adequado ou com preços muito abaixo do mercado.

A recomendação é adquirir apenas em locais confiáveis e exigir nota fiscal.

As amostras recolhidas seguem em análise.

Caso seja confirmada a presença de metanol, os responsáveis poderão responder criminalmente e os produtos serão retirados de circulação.

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