13/06/2019 19h42 - Atualizado 13/06/2019 19h42

Policia descobre fábrica clandestina de azeite na Zona Leste de SP

Por Destaques
Polícia descobre fábrica clandestina de azeite na Zona Leste de São Paulo

Polícia descobre fábrica clandestina de azeite na Zona Leste de São Paulo

A polícia descobriu uma fábrica clandestina de azeite na Zona Leste da cidade de São Paulo.

No local havia milhares de garrafas de azeite falsificado – uma mistura de óleos e aromatizantes nocivos à saúde, que era vendido para outros estados.

O galpão de fachada discreta fica na Vila Califórnia.

Na produção, uma máquina trabalhava enchendo as garrafas, depois as embalagens eram lacradas e rotuladas.

Em outras salas, tonéis armazenavam os produtos.

Segundo a polícia, os criminosos usavam na mistura óleo vegetal, aromatizantes e óleo lampante, produto que se consumido em grande quantidade é prejudicial à saúde.

Ao todo foram apreendidos 40 mil litros de óleo vegetal e 15 mil litros de azeite falsificado pronto para venda.

Investigação

Os policiais chegaram até a fábrica clandestina depois de abordar um caminhão.

O motorista disse que o azeite era fabricado em São Paulo, mas os investigadores viram que o rótulo indicava que o produto era feito em Portugal.

A polícia diz que as marcas usadas nas embalagens foram inventadas pelos falsificadores.

“Eles criaram um rótulo aleatório, colocavam um nome que inventavam, provavelmente, e afixavam nas garrafas, sempre com o mesmo produto”, disse o delegado Milton Burgese de Oliveira.

O responsável pelo galpão, André Robson Martins Hernandes, foi preso em flagrante e vai responder pelo crime de falsificação e adulteração de produto alimentício.

As investigações continuam para identificar quem distribuía o produto, que já foi encontrado em vários estados.

“Temos algumas informações de que até redes grandes de periferia estão vendendo esse tipo de mercadoria.

Agora a corrida é contra o tempo para informar e demonstrar que eles foram enganados e caíram em um golpe ao comprar produto falsificado”, afirmou o delegado.

Em nota, a Polícia Civil disse que vai informar à vigilância sanitária sobre a fraude para que os agentes retirem os produtos de circulação.

Fonte: G1

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