Central de trabalhadores propõe novo modelosindical no país
Proposta é agregar efetividade,transparência e mais proximidade com empregador
A transformação das estratégias comportamentais para recuperar o espaço suprimido do movimento sindical nos últimos anos. Esta proposta foi apresentada pelo presidente da Força Sindical Nacional, Miguel Torres, em sua passagem por Chapecó. O dirigente da central de trabalhadores participou de reunião estadual com presença de lideranças sindicais filiados à Força Sindical de Santa Catarina, promotora do encontro.
Torres discutiu um novo modelo sindical ao país que contemple o “fortalecimento das instituiçõesdefensoras das classes profissionais”. A reunião, coordenada pelo presidente da Força Sindical no estado, Osvaldo Mafra, defendeu alteração na postura em desenvolvimento.O movimento sindical sofreu contratempos nos últimos anosem decorrência da Reforma Trabalhista refletindo em consideráveis perdas aos trabalhadores.
A nova conduta recomendada sugere a agregação das centrais sindicais, efetividade, transparência e mais comprometimento com trabalhador e sociedade.A atuação “conjunta, unidae honesta”das centrais gera impacto, permitindo que as instituições se recomponham “evitando o fracionamento da representatividade”.O presidente da ForçaNacional admite a necessidade de ampliar o relacionamento com o setor empregatício. “Não somos contra o capital”. “Apenas queremos que capital e trabalho sigam pelo mesmo caminho”. Acrescentou que o movimento sindical, além dos trabalhadores, “tem grande responsabilidade com os destinos, crescimento e desenvolvimento do país”. Para cumprir suas atribuições “precisa de sustentabilidade econômica”.
Eco – O secretário regional da Força Sindical catarinense, Vilson Silveira, considera “muito sensato” o novo sindicalismoem curso. O comportamento mantido até agora“serviu em uma fase da história, mas está superado”. Presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Material Plástico de Chapecó – STIMPC, Silveira concorda que o momento exige “procedimentos adequados à nova realidade vivida”que influenciem determinantemente “no dia a dia dos trabalhadores”.Julga que com uma estrutura sindical sólida “quem ganha é o trabalhador”. Para ele, o movimento sindical, “base de sustentação dos trabalhadores,está retomando seu protagonismo”.
Durante a reunião, o presidente e o diretor da Federação (estadual) dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes e Alimentação, respectivamente, Miguel Padilha e Osvaldo Mafra, promoveram a refiliação da FETIAESCao DIEESE/SC.A supervisora do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, Crystiane Peres, falou ao público sobre a conjuntura econômica e social brasileira e de Santa Catarina.
Fonte: Assessoria de Imprensa STIMPC