O governo do Rio de Janeiro enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma defesa sobre a megaoperação policial realizada nos complexos da Penha e do Alemão — ação que terminou com 121 mortos, entre eles quatro policiais.
o governo sustenta que o “nível de força” empregado foi compatível com as ameaças enfrentadas.
A resposta foi encaminhada após determinação do ministro Alexandre de Moraes, que pediu explicações sobre a ação.
Segundo o governo, a operação foi planejada durante dois meses e baseada em mais de um ano de investigações.
As autoridades afirmam que criminosos usavam roupas camufladas, fuzis de grosso calibre e drones, o que justificaria a adoção do chamado “nível tático máximo”.
Mesmo assim, o caso reacende o debate sobre os desafios da segurança pública no Rio de Janeiro e o difícil equilíbrio entre o combate ao crime organizado e a proteção da população inocente que vive nessas regiões.
A comparação feita pelo próprio governo a uma campanha militar reforça o peso e a gravidade da operação.
Cerca de dois mil agentes participaram da ofensiva, entre policiais civis e militares, com apoio de helicópteros, drones, veículos blindados e máquinas de demolição.
O balanço apresentado indica 117 suspeitos mortos, 99 presos, 122 armas apreendidas e mais de duas toneladas de drogas confiscadas.
Entre os mortos, quatro policiais perderam a vida em serviço — homens que não hesitaram diante do perigo, movidos pelo dever e pelo compromisso de proteger a sociedade.
Suas perdas deixam um vazio entre colegas e familiares, mas também um legado de coragem, honra e sacrifício.
Cada um deles representa o verdadeiro significado de servir, mesmo quando isso custa a própria vida.
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